segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Política - 3º bimestre 2014

Incertezas marcam novo cenário após a morte de Eduardo Campos

Todos apostam que as primeiras pesquisas de intenção de voto tendem a apontar um crescimento de Marina


Publicação: 18/08/2014 00:12 Atualização: 18/08/2014 07:44

Passado o sepultamento do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, a campanha presidencial retoma nesta segunda-feira o curso normal, interrompida desde a tragédia na última quarta-feira. Uma corrida eleitoral ainda sob o impacto da morte do candidato do PSB, da substituição de Campos por Marina Silva e repleta de incertezas sobre o que acontecerá.


Articuladores políticos das campanhas de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) reconhecem que, neste primeiro momento, qualquer análise estará embaçada pelo impacto dos acontecimentos dos últimos dias. Todos apostam que as primeiras pesquisas de intenção de voto tendem a apontar um crescimento de Marina, podendo, até mesmo, arrancar pontos percentuais das candidaturas melhor colocadas.

Mas a grande aposta é que, de fato, Marina cresça na faixa dos eleitores ainda indecisos, beneficiada pela superexposição da chapa do PSB. Dois fatores tornam ainda mais imprevisíveis os próximos dias. O primeiro é que, tradicionalmente, 30% dos eleitores são anti-PT, o que dificulta o discurso de Dilma. E nestas eleições, diferentemente de outras, é maior o número de pessoas indecisas.

Em disputas anteriores, em meados de agosto, a quantidade de eleitores indecisos era de 12%. Atualmente, esse percentual é quase o dobro: 20%. “Estamos no campo da imponderabilidade”, resumiu um estrategista dilmista. Para ele, a campanha estava praticamente cristalizada, com Dilma liderando com percentuais entre 38% e 41%, Aécio entre 19% e 21% e Campos com 7% a 11%. 

A dúvida é o quanto Marina elevará esse percentual de votos ao PSB. Em 2010, ela obteve 19% dos votos válidos no fim do primeiro turno. “Mas Dilma não era conhecida e José Serra fazia uma campanha ‘suja’ que afasta o eleitorado”, disse um petista. “Hoje, Aécio é um candidato simpático ao eleitorado e Dilma é a presidente, o que pode derrubar a margem de crescimento de Marina”, apostou outro dilmista. Na campanha tucana, a aposta é que a entrada de Marina Silva no lugar de Eduardo, especialmente embalada pelo componente emocional, reforça a possibilidade de segundo turno. 

Número

19% é  o percentual dos votos válidos que Marina Silva teve na campanha de 2010

Fonte : www.em.com.br      
    
                                            Comentário
       Depois da trágica morte do candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, Marina Silva assumiu a candidatura do PSB. Ainda não sabemos o impacto da morte de Eduardo Campos nas eleições. Mas a primeira pesquisa de opinião, realizada após a morte do candidato, revela que houve uma mudança no cenário eleitoral, diante da confirmação de Marina Silva como substituta na chapa. Marina Silva deverá ter os votos do grupo de eleitores descontentes com a política e de parte de indecisos. Com isso Marina e Aécio estão tecnicamente empatados e Dilma ainda lidera.
       Eu ainda não posso votar, mas já queria ter idade para isso, iria escolher um candidato que tivesse uma boa proposta e que pudesse executá-la. Espero que esta eleição deste ano de 2014, vençam os candidatos que possam melhorar o nosso País.
      


                                                                                                                     



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